Historia

A Nossa Historia

O PAICV é o partido histórico de Cabo Verde. Um partido com história e que fez história. De facto, o PAICV protagonizou e marcou profundamente todas as épocas e todos os grandes momentos da história recente de Cabo Verde: a Luta da Libertação do jugo colonial; a Independência Nacional; a construção do Estado e a reconstrução nacional; a abertura democrática, a democracia e o Estado de Direito e a transformação e modernização do país.

Uma História construída com feitos de homens e mulheres que assinam momentos e sítios históricos que constituem as grandes referências simbólicas da Nação.

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) foi fundado em 1956 e conduziu os dois países à independência. Na sequência do golpe de Estado na Guiné-Bissau em 1980, foi criado o PAICV, em janeiro de 1981, assumindo o legado de Amílcar Cabral. O PAICV define-se como um partido da esquerda democrática que integra a família da Internacional Socialista. É o responsável pela reconstrução nacional do país, durante os primeiros quinze anos da independência nacional e protagonizou o processo de abertura política ao multipartidarismo em 1991, na sequência da qual perdeu as eleições e assumiu o seu papel na oposição. No seu percurso, tem contado com distintos líderes:

1. AMILCAR CABRAL, líder do PAIGC, assassinado em 1973;
2. ARISTIDES PEREIRA, sucedeu Amílcar Cabral na liderança do PAIGC e liderou o PAICV de 1981 a 1993. Foi o primeiro Presidente da República;
3. ARISTIDES LIMA, de 1993 a 1997;
4. PEDRO PIRES, de 1997 até 2000. Foi Primeiro-Ministro de 1975 a 1991 e eleito Presidente da República por dois mandatos, de 2001 a 2011;
5. JOSÉ MARIA NEVES, de 2000 a 2014. Foi Primeiro-Ministro de 2001 a 2016 e eleito Presidente da República em 2021;
6. JANIRA HOPFFER ALMADA, de 2014 a 2022;
7. RUI SEMEDO, atual líder do PAICV, desde 2022.

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Um Partido com História: um Partido de todas as épocas, de todos os momentos

1956

A fundação do PAIGC

Em 1956, Amílcar Cabral e um grupo de patriotas fundaram o PAIGC – Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde – com o objetivo de alcançar as independências das então colónias portuguesas da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. Perante a recusa sistemática do regime colonial-fascista de Salazar de aceitar os esforços políticos e diplomáticos, Amílcar Cabral concluiu que “a luta armada foi a única saída que o colonialismo português deixou para a reconquista da nossa dignidade de povo africano, a nossa dignidade humana”.

1956

O intelectual, político e diplomata

Amílcar Cabral, grande estratega, avisado político e diplomata, e brilhante intelectual e pensador, é uma figura referenciada universalmente, sendo considerado um dos mais brilhantes pensadores africanos do século XX. A atualidade, originalidade e profundidade do seu pensamento faz com que, atualmente, pesquisadores, pensadores, universitários, entre outros, se interessem cada vez mais pelo estudo do seu legado, como uma contribuição à ciência política e à procura de soluções para os problemas do mundo de hoje.

1963

A luta armada

Assim, em 1963 foi desencadeada a luta armada na Guiné-Bissau. Em Cabo Verde, por circunstancialismos diversos e, em particular, a reduzida dimensão do território e sua dispersão em ilhas, a luta assumiu natureza clandestina. O longo processo de luta de libertação culminou com a conquista das independências dos dois países irmãos. A heróica Luta de Libertação Nacional protagonizada pelo PAIGC e inspirada e liderada por Amílcar Cabral, nascido na Guiné-Bissau e filho de pais cabo-verdianos, é por muitos considerada a mais bem-sucedida em África.

1973

A Independência da Guiné-Bissau

Como resultado da luta de libertação, em Setembro de 1973 o PAIGC declarou, de forma unilateral, a independência da Guiné-Bissau, que foi de imediato reconhecida por cerca de 80 países. A Guiné-Bissau foi a primeira colónia a ver a sua independência reconhecida por Portugal, em setembro de 1974. A cerimónia da transmissão oficial de poderes das forças portugueses para o novo governo da Guiné-Bissau, que passava a ter a liderança de Luís Cabral, teve lugar em novembro de 1974.

1975

A Independência de Cabo Verde

Em Cabo Verde, nas ilhas e na diáspora, a luta clandestina levada a cabo pelo PAIGC contou com a adesão em massa de toda uma geração de patriotas que, com generosidade e não olhando a sacrifícios, e vítimas de perseguições, torturas, humilhações e prisões, se envolveram de forma incondicional, antes e depois da Revolução do 25 de Abril em Portugal, para que se concretizasse o sonho da Independência. Assim, a 5 de Julho de 1975, sob a égide do PAIGC, foi proclamada a República de Cabo Verde, enquanto Estado independente e soberano.

1975-1980

As bases da construção do Estado

Com a Independência, herdou-se um país em condições inimagináveis, depauperado, sem recursos, sem perspetivas. Pairava o espetro da fome com o seu cortejo de mortandades que periodicamente dizimava grande parte da população, perante a indiferença dos poderes coloniais. De imediato, o PAIGC mobilizou a nação para um programa de Reconstrução Nacional. Em plena guerra fria, soube, com inteligência e pragmatismo, desenvolver uma política equilibrada de abertura ao mundo e de relações com países de todos os quadrantes políticos.

1981

A fundação do PAICV

Em desacordo com o golpe militar ocorrido na Guiné-Bissau, em novembro de 1980, a ala cabo-verdiana autonomizou-se e fundou o PAICV – Partido Africano da Independência de Cabo Verde –, em janeiro de 1981, pondo fim ao projeto de unidade entre a Guiné-Bissau e Cabo Verde, mas assumindo, por inteiro, a herança da Luta de Libertação e o legado de Amílcar Cabral. O então Secretário-Adjunto (e então Presidente de Cabo Verde) Aristides Pereira tornou-se o Secretário-Geral do PAICV.

1975-1990

A reconstrução nacional

Foi assim possível, mobilizar os recursos necessários ao desenvolvimento e lançar as bases para a construção de um Estado credível, alicerçado em instituições sólidas. Por muitos considerado inviável, Cabo Verde passou a ser um país possível e respeitado internacionalmente, estribado na tenacidade e na resiliência secular do povo cabo-verdiano e da sua solidez enquanto nação.

1990

A abertura democrática e a instauração da democracia

No Congresso extraordinário de fevereiro de 1990, o PAICV tomou a histórica decisão de abertura à democracia multipartidária. Na sequência, foram criadas, com lealdade e transparência, todas as condições técnicas e institucionais para o surgimento de novas forças políticas e a realização de eleições pluripartidárias, das quais não saiu vencedor. Também na oposição, o PAICV foi um ator fundamental na consolidação da democracia.

2001-2016

Reassumindo a governação de Cabo Verde

Regressado ao poder em 2001, após brilhante vitória eleitoral, o PAICV viria a governar o país durante três mandatos consecutivos, conquistados nas urnas, até 2016, feito inédito na democracia cabo-verdiana. Nesses quinze anos protagonizou uma profunda transformação estrutural do país de que resultou um Cabo Verde mais moderno, mais credível, mais livre, mais justo e inclusivo, com melhores condições de vida para os cabo-verdianos.

2001-2016

Transformando e modernizando Cabo Verde

Com efeito, foi um período de construção de grandes infraestruturas económicas - mais aeroportos internacionais, mais portos, mais hospitais e centros de saúde; de criação de dez universidades, de mais liceus e estabelecimentos de ensino profissional em todas as ilhas; de extensão e modernização da rede rodoviária; de expansão das telecomunicações e das Tecnologias de Informação e de Comunicação (TIC); de penetração de energia elétrica e água potável em todos os povoados; de construção de barragens e de mobilização de água para mais e melhor produção agrícola, etc.

2001-2016

Cabo Verde passa a país de rendimento médio

A pobreza e a desigualdade foram significativamente reduzidas. No final do período, Cabo Verde ocupava os primeiros lugares em África em praticamente todos os indicadores de desenvolvimento e de bem-estar, tendo passado de País Menos Avançado para País de Rendimento Médio, conforme classificação internacional. Ou seja, a governação do PAICV colocou o país definitivamente na senda do progresso.

2023

Partido de Cabo Verde e para os cabo-verdianos

Membro ativo da família da Internacional Socialista, o PAICV é, sim, um partido da esquerda democrática, moderno, comprometido com as grandes causas sociais, a criação de emprego, o combate à pobreza e à desigualdade, o desenvolvimento e a competitividade do país. O PAICV é o partido portador do futuro para mais bem-estar e progresso do povo cabo-verdiano. Somos, sim, o Partido de Cabo Verde e para os cabo-verdianos!

Sede Nacional – Avenida Amílcar Cabral, 
Caixa Postal Nº 22, Plateau (Cidade da Praia)
Ilha de Santiago – Cabo Verde

Seg – Sex: 8:00 am – 6:00 pm

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